Escola Paulista de Medicina
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"Que o passado era mentira, que a memória não tinha caminhos de regresso, que toda primavera
antiga era irrecuperável e que o amor mais desatinado e tenaz não passava de uma verdade efêmera."
(Gabriel Garcia Marquez, em Cem anos de solidão)

A princípio a ideia de discutir um livro num grupo, como um clube do livro, parecia muito interessante. Fui apresentada nesta disciplina à literatura Russa. Bom, o primeiro contato, não me parecia muito agradável, os nomes eram terríveis de se pronunciar, ligar o apelido a personagem era uma dificuldade, lembrar de cada um e se era do bem ou do mal. Tudo muito novo. Mas será que somos do bem ou do mal?

a eleganciaAo final dos encontros no laboratório de Humanidade, posso dizer que participar deste grupo de leitura foi uma experiência foi muito prazerosa e, ao mesmo tempo, mobilizadora. Logo no primeiro dia do laboratório fui inundada por uma série de sentimentos e pensamentos, suscitados apenas pela apresentação da disciplina e pela leitura do texto sobre estética da arte. Devo destacar um trecho que acredito resuma as emoções deste dia despertadas: Licurgo fala que um dos papéis da estética artística é despertar enquanto o seu oposto é o anestesiamento.

Permitir-me ler uma indicação de leitura me fez sair da zona de conforto, a discussão estética a partir do livro resgata a necessidade de um interlocutor ouvinte e abre espaço para desenvolver o autoconhecimento. Experiência estética é formativa, criativa e cognitiva, desestabilizou meus sentimentos, e refletindo para produzir esse texto, acredito que estou vivendo de um modo diferente.

anelConheci o LabHum através de um colega que também esta fazendo doutorado no programa de pós-graduação da medicina translacional. Ele me ligou e disse: Robert, tem um tal laboratório de humanidades que são 8 créditos. Após desligar o telefone, fui correndo enviar o e-mail para o Yuri solicitando a minha inscrição.

Foi assim que me senti a todo tempo na leitura do livro “O Idiota”. Essas ondas de racionalismo, seguidas por ondas irracionais, este descontrole infernal, confesso que me inebriaram e por algumas vezes tive que deixar o PORRE passar, para ver algum sentido no que estava lendo, ajudada pela discussão da vivência dos colegas.

por Isabela Pellacani Pereira das Posses
Livro: O Idiota - Fiódor Dostoiévski

o idiotaComeçar esse relatório com “O Laboratório de Humanidades foi importante porque...” é um grande cliché, apesar disso, não vejo outra maneira mais apropriada de começa-lo, dada a importância e como foi tocante nossos encontros.

Por Aparecida Bastos Pereira

O príncipe me encanta! Gostaria muito de encontrá-lo por aí. Alguns personagens literários para mim são assim: anseio por conhecê-los ao vivo.

o idiotaEu li O Idiota pela primeira vez na adolescência e desde então considero que o príncipe é um dos personagens literários que mais me comove.

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Me assustei quando vi a aparência do livro. E, principalmente quando soube do autor. Me parecia um livro altamente filosófico. Achei que não fosse entender a estória. De modo geral, me acho mais técnica e menos filosófica. Há anos só me dedico a leitura de livros de assuntos técnicos da minha área.

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