Escola Paulista de Medicina
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Relato da vivência do livro: Grande Sertão: veredas de Guimarães Rosa

A mim, sempre que releio Grande Sertão: Veredas - de Guimarães Rosa, é tarefa árdua, embora de deleite. Muitos neologismos, complexidade de ideias, estrutura narrativa serpenteante, sem capítulos, sem tempo linear preciso, mais tempo onírico, mítico, menos, muito menos tempo cronológico.

NA COMPANHIA DE GOETHE E NELSON RODRIGUES

Comecei o laboratório antes mesmo de começar. Comecei nos comentários que ouvia e em minha curiosidade. Inscrevi-me finalmente para percorrê-lo e, de cara, tive uma má notícia; aliás, duas más notícias. Primeira, o livro tinha quase 600 páginas e, pior, ele era chato.

Livro: Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister

O livro do Wilhem foi o carro de entrada neste gostoso laboratório, foram sem pestanejar a melhor parte da minha sexta-feira neste semestre. Não acho que o segredo para o humanizar-se esta no teatro, mas ele sim pede ser também e não só ele uma das ferramentas para a humanização.

Entre Goethe e Rodrigues. “A vida como um Teatro”

Se houve alguma coisa em comum entre os livros escolhidos neste semestre laboratorial, mais além de serem belas obras literárias, foi o fato de serem livros ligados ao teatro. A paixão pelo Teatro no século XVIII e a teatralidade Brasileira do século XX prestes a invadir nosso laboratório.

“É a relação que as palavras estabelecem com o contexto, com a situação de produção da leitura que instaura a natureza literária de um texto [...]. A linguagem parece tornar-se literária quando seu uso instaura um universo, um espaço de interação de subjetividade (autor e leitor) que escapa ao imediatismo, à predictibilidade e ao estereótipo das situações e usos da linguagem que configuram a vida cotidiana.” (Marisa Lajolo)

Ecos do LabHum : A Divina Comédia / Espelho de Alice

Por Milene Alves

Entender a literatura através do laboratório foi um desafio no começo. Mas aos poucos a leitura é remetida a outra esfera. Nós mesmos. Conceitos, melhor deixá-los na porta, livrando-se da perfeição que só faz estragos.

É! A experiência interpelativa aproxima emoções. Tarefa nada fácil, que depende de algo cada vez mais raro, ouvir.

Participei pela primeira vez do Laboratório de Humanidades no primeiro semestre de 2011. Inicialmente fiquei muito intrigado com a proposta de, a partir da literatura, ampliar a visão humanística do profissional da saúde. Mas o que, de fato, me atraiu foi a obra a ser lida – “A Divina Comédia – O Inferno”, de Dante Alighieri. Era uma obra que já tinha ensaiado de ler por muitas vezes, e vi ali uma oportunidade para terminá-la.

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