por David Sergio Hornblas
(Reflexão feita a partir do Livro “Admirável Mundo Novo –Aldous Huxley)
Escola Paulista de Medicina
Postgraduate Program Name
por David Sergio Hornblas
(Reflexão feita a partir do Livro “Admirável Mundo Novo –Aldous Huxley)
por Yuri Bittar (CeHFi-Unifesp)
Sabe aquela sensação de ser a única coisa entre as pessoas e o abismo? Você quer alertar todos sobre o perigo, mas não consegue, pois está muito ocupado segurando os que estão quase caindo, você quer gritar, mas o som não sai da sua boca, porque todo seu esforço concentra-se nos braços.
Beatriz Illanes Inácio
História de Convivência do Laboratório de Humanidades
Conheci o Laboratório de Humanidades em 2018, porém a ideia de me separar dos livros acadêmicos e de uma teoria sólida para se sujeitar a um novo mundo que a tempos eu não sabia o que era (vulgo o mundo dos livros não acadêmicos) era para mim, de certa forma, assustadora.
Por Yuri Bittar (coordenador do LabHum)
27/03/2020
Nestes dias estão acontecendo tantas coisas sérias, pandemia, falas estapafúrdias de autoridades, crise, e existe uma grande tensão no ar, temos medo, preocupação, e parece que precisamos decidir, julgar. Algumas pessoas correm para o mercado para fazer estoque de alimentos, pré-vivendo tempos piores. Acho que se preocupar com o futuro e agir antecipadamente é normal e útil, mas será que devemos agir assim sempre? Será que sempre nos cabe esse peso de julgar?
Relatório de convivência do Laboratório de Humanidades
Livros: Hamlet e Rei Lear - Shakespeare
Confesso que começo a escrever este relatório com dificuldades em expressar e interpretar as experiências que vivi no LabHum. Essa foi a minha primeira vez, tanto no laboratório, quanto cursando uma disciplina da área de humanas. Os outros cursos são baseados em críticas de artigos científicos, discussão de casos clínicos (...) e escrever sobre isso me parece mais fácil, analisamos parâmetros do que é certo e errado ou cientificamente falando, se é estatisticamente significante ou não.
Sou psicóloga do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP e estou fazendo meu doutorado. Para completar meus créditos estava a procura de aulas que pudessem me interessar e fazer mais sentido com o meu trabalho. As aulas oferecidas pela psiquiatria são em sua grande maioria voltadas para as chamadas “hard science”, o que me deixava um pouco por fora, pois, apesar de trabalhar com avaliação psicológica que utiliza testes e mensuração, o modo de usar esses recursos é diferente.
"... eu nunca havia pensado na leitura como um recurso de humanização. Pelo menos, não com esse nome, não nessa relação tão direta."
Eu sempre tive a leitura como uma das minhas atividades de lazer preferidas. De alguma forma, não sei se tão consciente, acho que desde muito nova – talvez desde criança -, eu entendo a leitura como uma forma de sair um pouco do meio desse turbilhão do mundo ao nosso redor – que incomoda. E mesmo quando a leitura me desassossega, o resultado final é alguma forma de calma e equilíbrio interior.
Desde a minha infância, várias vezes, senti uma solidão por não pertencer. Além disso, sempre fui dada à introspecção, com tendência a criar meu próprio universo. Dentro desse meu universo próprio, muito cedo, eu encontrei refúgio na literatura, os livros sempre foram grandes amigos, transbordando magia e pertencimento.
Ao longo da minha vida, a literatura teve o poder de me transportar para um mundo à parte e os livros foram meu encontro com a lucidez, minha paz, minha resposta e minha inquietação, minha oração e as bibliotecas, o meu templo.
"Ler os livros deste semestre foi prazeroso e enriquecedor. Discuti-los no LabHum foi revolucionário."
Diário de bordo Farenheit 451 de Ray Bradbury
por Maria Teresa Mendonça de Barros
Saio um pouco tonta e desorientada da Salamandra Vermelha, chamuscada por um último jato da grande víbora cuspindo querosene e apesar do tempo de desintoxicação que consegui ao atravessar o rio e percorrer a floresta para encontrar meu novo grupo e, quem sabe, meu novo sonho.
MORTE DE IVAN ILITCH – Lev Tolstói
por Vera Anita Bifulco
“A morte de Ivan Ilitch” é justamente um livro sobre como podemos desperdiçar nossas vidas. Uma vida com propósito é aquela em que sou autor da minha própria vida. Eu não sou alguém que simplesmente vou vivendo.