Eletiva Laboratório do Olhar
Fotografia Contemplativa
Por Natália Guedes alves (graduação)
Escola Paulista de Medicina
Postgraduate Program Name
Eletiva Laboratório do Olhar
Fotografia Contemplativa
Por Natália Guedes alves (graduação)
Um jovem que, por suas ambições e desejos de extremo reconhecimento, pouco a pouco se desvincula daquilo que lhe dá prazer, de suas afeições, das pessoas que ama, de tudo aquilo que o torna humano - para então ser capaz de originar vida, colocar-se na posição de Criador e atingir seus objetivos.
Nesta postagem aoresentamos dois textos oriundos do ciclo do Laboratório de Humanidades de 2020/2ºsem. O primeiro é "Espaço humanizado em meio à pandemia", de Lídia Buratinne, e o segundo é "Que surpresa boa", de Mariana Nogueira Ribeiro, ambas alunas de Medicina.
Boa leitura!
"Então, quero montar minha cabana de modo que ela seja um lugar para descanso de férias, ao invés de um lugar de refúgio permanente da sociedade caótica. Para isso , devo alimentar minha mente com autoconhecimento ."
"A marca principal deixada por essa atividade foi nos reconhecer no homem ridículo e receber a oportunidade de realizar as mesmas experiências dele, porém sem aquele forte sentimento de angústia que ele sentia..."]
Seguem dois textos incríveis de nossos alunos, sobre o ciclo onde discutimos "O Sonho de Um Homem Ridículo" de Dostoievski.
"Fiquei maluca, pois não deixo de pensar em quantas vezes julguei mal outros Holdens, sem sequer dar uma chance de conhecer a sua narrativa. Fiquei maluca, pois entendi a sensação de achar que vou desaparecer na próxima esquina, e quis sair por aí apagando as pichações nos muros da cidade. Fiquei maluca, pois assim como Holden, eu sou muito mais complexa do que eu esperava."
Por Maria de Moraes Dino de Almeida
Aluna do Laboratório de Humanidades (Eletiva) do CeFFi-Unifesp (Outubro de 2019)
Relato de leitura do cilco O Apanhador no Campo de Centeio
Vou começar esse relato dizendo o quanto eu enrolei pra escrevê-lo. A proposta é simples: depois de algumas semanas discutindo o livro, O apanhador no campo de centeio, escrever o que você achou da leitura, da discussão e como isso te afetou. Mas como assim? O que eu acho? É permitido expressar a primeira pessoa? Usar pontos de interrogação? Estranho.
Por Milena de Oliveira Martins Kis
Aluna do Laboratório de Humanidades (Eletiva) do CeFFi-Unifesp (Dezembro de 2019)
“Quão perigosa é a aquisição do conhecimento e quão mais feliz é o homem que crê que sua vila natal é o mundo, do que aquele que aspira tornar-se maior do que sua natureza permite.”
Mary Shelley nomeou sua obra como ‘Frankenstein, ou o Prometeu moderno’, explicitando todo o egocentrismo de Victor ao pensar que sua ideia fixa o tornaria o benfeitor da humanidade; aquele que toma dos deuses não o fogo, mas a vida, e a devolve aos homens. Com sua ideia fixa e a ilusão de que a ciência serve tão somente aos bons fins, o cientista perde suas próprias noções de limite frente à sua necessidade de grandeza. A autora estava discutindo questões que, anos depois, veríamos explícitas: a ciência, que só promovia bons avanços, desenvolveu as bombas atômicas e as câmaras de gás, permitindo genocídios e destruições em massa.
Relato final da disciplina, por Vitor Gabriel Lopes da Silva (graduando de Medicina)
Eu imagino que esse último mês tenha sido muito difícil para todos. Eu faço parte da representação discente no Conselho de Graduação e na representação de turma, então eu tive um mês muito estressante nesse contexto, pois tive diversas reuniões, apresentação de pesquisas sobre as condições dos estudantes para realizar atividades à distância, até que culminou na suspensão do calendário acadêmico da universidade.