Escola Paulista de Medicina
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Quando fiz a primeira leitura do livro ''O Apanhador no Campo de Centeio'', de J. D. Salinger, percebi um adolescente incompreendido pelos outros e até por ele mesmo; Holden estava em busca de algo que nem ele próprio sabia o que era e de alguém pra conversar sobre isso.

O Apanhador no Campo de Centeio - História de Convivência por Karina Camasmie Abe

amor em nossas vidas

“Você já se sentiu alguma vez cheia de tudo? - perguntei. - Quer dizer, você alguma vez na vida já ficou com medo de que tudo vai dar errado, a menos que você faça alguma coisa?” (p. 54 – versão pdf)

amor em nossas vidas

História de convivência sobre a leitura do Apanhador No Campo de Centeio
São Paulo
2015

Reler O Apanhador No Campo de Centeio (pois já o tinha lido na época da escola) me levou à adolescência, ainda mais em um momento em que tudo parece me puxar de volta aos 16 anos. Eu li o livro dessa vez, com os pensamentos desses mesmos anos.

Névoa – Miguel de Unamuno
Relato de Maria da Glória S.G. Marcondes

Não havia ouvido nada sobre o autor até esta proposta de leitura pelo LabHum, e agora fico com a impressão de que o conheço de muito tempo atrás. Obra fundamental que contribui muitíssimo para uma reflexão da existência humana. Unamuno, este autor espanhol é bárbaro, trata de um assunto tão visceral de forma tão agradável, que me prendeu desde o início até terminar o livro.

O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO - J.D. Salinger

amor em nossas vidasO encontro com Holden me trouxe, a princípio, um reencontro com a minha experiência de adolescência. Inquietação, estranhamento do mundo, das relações e muitas, muitas incertezas. Poderia ter me encontrado com Holden naquele momento e teríamos, certamente, uma boa conversa, autêntica, “séria”, “para valer”!!

O primeiro ponto que me chamou muita atenção, antes de iniciar a leitura, foi a fotografia do marcador de páginas que veio acompanhando o livro. Nele nuvens negras pairam sobre um pequeno pássaro (ao concluir a leitura do livro voltei observar a figura para ter certeza que não era uma pequena rã), deixando muito claro que a leitura seria extremamente densa, confusa e cheia de tramas.

Apesar de ter gostado imensamente de ler Ressurreição, de mais uma vez ter me rendido à genialidade do Tolstói, e participado com enorme prazer de todos os encontros do Laboratório de Humanidades que discutiu o livro, confesso que fui para as Histórias de Convivência sem muita vontade de falar, me sentindo esvaziado, como se de repente não tivesse nada o que dizer.

unamuno nevoaCamila Dantas dos Santos Barros
Doutoranda, programa Neurociência

Névoa (Unamuno)

Minha primeira impressão do livro foi que teria bons momentos de reflexão com os monólogos da personagem principal, o Augusto. E realmente os tive, contudo não foi um livro que me cativou, que me deixou entusiasmada com os próximos eventos e passos das personagens. O Augusto me desapontou em muitos momentos. Como pode uma personagem tão “pensante” e perspicaz em seus momentos solitários, ter ações tão opostas no decorrer da história ? Muitas vezes parecendo uma criança mimada, com seus delírios infantis.

Tolstoy 21Reflexão sobre a obra de Liev Tolstói: Ressurreição

Ressurreição é uma obra extremamente crítica e embora digam que é um romance, na minha concepção, ele vai muito além disso, ele retrata como foi dito nas aulas, uma experiência de vida do autor, onde se é abordado com profundidade as questões éticas e morais da "sociedade" que somos nós mesmos em relação aos princípios de justiça e religião.

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