"Ler os livros deste semestre foi prazeroso e enriquecedor. Discuti-los no LabHum foi revolucionário."
"Ler os livros deste semestre foi prazeroso e enriquecedor. Discuti-los no LabHum foi revolucionário."
Diário de bordo Farenheit 451 de Ray Bradbury
por Maria Teresa Mendonça de Barros
Saio um pouco tonta e desorientada da Salamandra Vermelha, chamuscada por um último jato da grande víbora cuspindo querosene e apesar do tempo de desintoxicação que consegui ao atravessar o rio e percorrer a floresta para encontrar meu novo grupo e, quem sabe, meu novo sonho.
MORTE DE IVAN ILITCH – Lev Tolstói
por Vera Anita Bifulco
“A morte de Ivan Ilitch” é justamente um livro sobre como podemos desperdiçar nossas vidas. Uma vida com propósito é aquela em que sou autor da minha própria vida. Eu não sou alguém que simplesmente vou vivendo.
Relatório de convivência do Laboratório de Humanidades
Ciclo A Descoberta do Humano, livro O Idiota, de FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
Primeira vez que participo do LabHum e está sendo uma experiência de aprendizado muito boa; porque não dizer terapêutica. A visão dos psicólogos que fazem parte do grupo é muito interessante.
Ler gesta mundos, galáxias e universos nunca antes imaginados... Sim, na tua cabeça você é capaz de ter tantos universos como quiser e como quantos livros for capaz de ler. O convite para o LabHum chegou como tantos outros no Facebook, mas ligou direto com minha ratinha de biblioteca dormida desde a minha adolescência. Ela descansou bastante e acordou como sempre, inquieta e imaginativa até o céu. Ler faz isso comigo... me faz voar!!
Morar em Macondo por algum tempo, foi um encontro com nossa humanidade, não somente no sentido mais poético, mas na completude do que é ser humano com todas as nuances e contradições possíveis. Fomos tomados pela ambivalência de pertencer a essa família.
RELATO A Elegância do Ouriço
A começar pelo título, A Elegância do Ouriço, traz certa inquietação vez que o animal Ouriço não é assim nada elegante. A começar pelos espinhos que o protege. Mas o romance ficou bem adequado com esse título dado que os principais personagens Renée e Paloma se ‘protegem’ cada uma a seu modo, com suas formas de agir e ser e que nos leva do princípio ao fim a refletir sobre a vida, a convivência em sociedade, a elite, a beleza, etc.
"Que o passado era mentira, que a memória não tinha caminhos de regresso, que toda primavera
antiga era irrecuperável e que o amor mais desatinado e tenaz não passava de uma verdade efêmera."
(Gabriel Garcia Marquez, em Cem anos de solidão)
A princípio a ideia de discutir um livro num grupo, como um clube do livro, parecia muito interessante. Fui apresentada nesta disciplina à literatura Russa. Bom, o primeiro contato, não me parecia muito agradável, os nomes eram terríveis de se pronunciar, ligar o apelido a personagem era uma dificuldade, lembrar de cada um e se era do bem ou do mal. Tudo muito novo. Mas será que somos do bem ou do mal?
Ao final dos encontros no laboratório de Humanidade, posso dizer que participar deste grupo de leitura foi uma experiência foi muito prazerosa e, ao mesmo tempo, mobilizadora. Logo no primeiro dia do laboratório fui inundada por uma série de sentimentos e pensamentos, suscitados apenas pela apresentação da disciplina e pela leitura do texto sobre estética da arte. Devo destacar um trecho que acredito resuma as emoções deste dia despertadas: Licurgo fala que um dos papéis da estética artística é despertar enquanto o seu oposto é o anestesiamento.
Permitir-me ler uma indicação de leitura me fez sair da zona de conforto, a discussão estética a partir do livro resgata a necessidade de um interlocutor ouvinte e abre espaço para desenvolver o autoconhecimento. Experiência estética é formativa, criativa e cognitiva, desestabilizou meus sentimentos, e refletindo para produzir esse texto, acredito que estou vivendo de um modo diferente.