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Metodologia do LabHum:
A partir da leitura e discussão de obras clássicas da literatura, o Laboratório de Humanidades visa promover uma abertura para a dimensão humanística do conhecimento, entendendo as humanidades e, em especial a literatura, como meio de humanização no âmbito da pesquisa e da prática profissional em saúde. Trata-se de um espaço privilegiado de troca de impressões, ideias e experiências motivadas pela leitura/fruição dos grandes clássicos da literatura. É um espaço aberto aos alunos de graduação, pós-graduação, docentes e funcionários da UNIFESP, assim como para estudantes de outras universidades.
A metodologia do LabHum é flexível, se forma e reforma constantemente conforme novas ideias e necessidades surgem. A partir de 2009 passou a contar créditos para a pós graduação, e esses novos alunos, que estão ali primeiramente por crédito, não estão em uma turma separada, mas sim com os participantes “livres”, termo aliás surgido dentro do grupo e que gera muita discussão e risadas por sugerir que os alunos regularmente matriculados em um programa de pós-graduação não são pessoas livres. Essa mistura de pessoas de idades, profissões e momentos tão diferentes é parte essencial do LabHum e aparentemente uma das fontes de riqueza para a experiência realizada ali. Com a transformação em disciplina o número de participantes subiu muito, e a qualidade das discussões também.
Até 2010 seu funcionamento era definido em ciclos de livros, ou seja, cada livro é um ciclo e cada semestre tinha em média três livros. As inscrições são semestrais e os encontros semanais (6as. feiras das 12h às 13h30) para discussão coordenada.
A partir de 2011 o LabHum passou a ser oferecido também para a graduação e surgiu uma segunda turma às terças-feiras. Esta turma não é abrangida por esta pesquisa. Porém antes já havia a participação de diversos alunos de graduação, com a diferença que antes essa participação não gerava créditos.
A metodologia do LabHum pode ser assim resumida:
O grupo tende a ser formado de uma forma bastante heterogênea, não por obrigatoriedade, mas por ser acessível a diversos níveis de estudantes e à comunidade, e isso é bastante desejável da parte dos coordenadores.
As leituras são previstas pelos coordenadores antes do início, mas a opção dos livros, geralmente dois ou três (definidos como apenas dois a partir de 2010), pode mudar durante o semestre. Geralmente a primeira obra é maior, já que pode ser lida durante as férias.
No 1º encontro, além do coordenador explicar o funcionamento do curso, são compartilhadas as “Histórias de Leitura”, que é um relato pessoal, de cada participante, dos impactos iniciais da leitura, dos sentimentos ou lembranças despertados ou de uma relação já anterior com a obra, de forma aberta, sem entrar nos temas próprios do livro ainda.
Do 2º encontro em diante são identificados os temas mais marcantes do texto, que guiarão o desenvolvimento das discussões. Esse “mapa”, ou “Itinerário de Discussão” criado nos primeiros encontros não determina, entretanto, uma norma rígida, mas apenas demarca uma abordagem que guia as releituras e discussões das reuniões que se seguem. Temas e “atalhos” novos podem surgir, assim como novos livros, e os rumos das discussões são imprevisíveis.
No último encontro faz-se as ‘Histórias de Convivência”, um relato pessoal dos impactos da experiência no LabHum em suas vidas. Todo este funcionamento é melhor detalhado no capítulo “O Estudo”.