2012 - Sousa - Humanidades médicas no Reino Unido: uma tendência mundial... - Sousa, Gallian, Maciel

Humanidades médicas no Reino Unido: uma tendência mundial em educação médica hoje

Maria Sharmila A. Sousa, Dante M. C. Gallian, Rui M. B. Maciel

Resumo:

Este artigo tem por objetivo apresentar uma análise crítica do estado-da-arte da literatura sobre o movimento de introdução das Humanidades Médicas em Educação Médica no Reino Unido, assim como as percepções e atitudes de estudantesde Medicina, acadêmicos e pesquisadores na área. Para tal foi realizada uma revisão crítica de literatura nas bases Ovid-SP e Scopus para os descritores na língua inglesa ‘medical humanities’, ‘medical education’, ‘humanities’, ‘humanisation’, ‘physicians’, ‘patients’, ‘medical students’, ‘British’, ‘England’, no período de 2000 a 2011, com publicações em língua inglesa e por referência cruzada. Tal pesquisa gerou um resultado de 34 artigos, dos quais 29 encontram-se diretamente referenciados neste texto que mostra a maneira como as Humanidades Médicaspassaram a ser uma florescente disciplina a ser introduzida em Escolas Médicas a partir da década de 1950, paralelamente entre E.U.A. e Reino Unido. Neste panorama, historicizamos as origens do processo de dissolução do ‘bom médico’ e delineamoso caminho por meio do qual o Reino Unido configurou-se como o berço da atual tendência mundial de humanização dos cuidados em saúde. Desta maneira, o Reino Unido tem liderado o debate mundial com sua ampla experiência nas Humanidades em Saúde, primeiramente como instrumento de formação ética em saúde e, mais recentemente, como linha de pesquisa para investigar os efeitos observados na integralidade da formação de médicos produzidos pelos variados modelos de sua implementaçãoem suas Escolas Médicas após a publicação dos Médicos de Amanhã pelo General Medical Council em 1995, cujo objetivo é o de resgatar o ‘good doctor’, o ‘bom médico’, para a prática clínica.

Palavras-chave: Humanização da assistência; Literatura de revisão como assunto; Educação médica; Ciências humanas/ética; Reino Unido.

Texto completo: http://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/58978 

DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v91i3p163-173 

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