Por Yasmim do Nascimento Furtado
Eletiva Laboratório de Humanidades (2023/2)
A leitura desse livro me fez refletir sobre a vida como um todo, me causando um misto de emoções. Percebi que precisava repensar sobre a forma que julgo as pessoas, pois o começo do livro causa uma sensação de que todos são ruins, a esposa é interesseira, o Ivan é tão ruim que ninguém se abalou com sua morte e por aí vai. Entretanto, é possível perceber que tinha muito mais coisas envolvidas do que aquele pedacinho mostrado, precisamos nos colocar no lugar do outro, conversar com as pessoas e conhecê-las verdadeiramente.
Outra coisa que marcou muito em mim é o medo de me tornar um Ivan, desperdiçar a vida e quando percebe ser muito tarde para tentar mudar. Por isso, desde que li o livro estou tentando mudar minhas ações e aproveitar mais a vida. Quando entrei na faculdade estava deixando tudo de lado e focava apenas em estudar, agora estou conciliando melhor o meu tempo, passando na atlética, aproveitando o tempo com minha família, assistindo séries, entre outros.
Essa experiência também me serviu como gatilho para tentar fazer coisas novas e me aventurar um pouco mais, porque não quero deixar de ter boas experiências por medo de me arriscar. A única certeza da vida é a morte e não podemos deixar que seja em vão, a vida deve ser aproveitada ao máximo e não devemos ter medo de vivê-la. Essa leitura me fez entender com mais profundidade o significado da frase "Viva o hoje como se fosse seu último dia".
Sou muito grata por ter escolhido essa eletiva, pois por meio desse livro tive a oportunidade de repensar a forma que estou vivendo a minha vida. Achei incrível como o autor consegue manter seu texto tão atual, mesmo com o tempo que foi publicado. Novamente ficou nítido como os livros tem muito a nos mostrar e ensinar, evitando que tenhamos que chegar na mesma situação que o personagem Ivan para enfim tomar uma atitude.
(Imagem: Capa da edição da L&PM)